2005/07/19

Novo Harry Potter

"Literatura - penúltimo volume da colecção é um fenómeno

Potter é o mais vendido de sempre

E às primeiras 24 horas de exposição já era o maior recordista de vendas de sempre nos Estados Unidos e Reino Unido: ‘Harry Potter and the Half-Blood Prince’, o penúltimo da colecção, ainda sem versão portuguesa mas por pouco tempo.

Contactada a Presença, editora que representa entre nós J.K. Rowling, a autora dos sete volumes que concluem a saga do pequeno aprendiz de feiticeiro, temos novidades: o manuscrito original está desde ontem na editora, seguindo-se agora o processo de leitura e revisão, tradução e composição que sempre antecede cada novo livro. Todo este trabalho está a cargo da equipa de Isabel Nunes, a mesma que já tratou do antecessor. Entretanto, prepara-se o megaevento, ainda no segredo dos deuses, para Outubro.

O novo ‘Harry Potter’, ainda sem título nem preço conhecidos, tem data de lançamento prevista para o final do mês de Outubro e o número de exemplares da primeira edição não está ainda calculado mas “não andará muito longe dos 100 mil relativos ao título anterior (‘Harry Potter e a Ordem da Fénix’)”, adiantou ao CM Inês Mourão, da editora.

Foram 6,9 milhões de exemplares só nos Estados Unidos (a somar a dois milhões no Reino Unido), fez saber, de imediato, a editora responsável pelo lançamento local, a Scholastic: “Mais uma vez, ‘Harry Potter’ fez História”, lia-se em comunicado, onde se adiantava já uma segunda edição a caminho.

Encomendas ‘on line’ também já ‘fecharam’, repetindo, assim, o fenómeno das livrarias, mais de uma dezena de países, que abriram à meia-noite do dia 16, à semelhança de edições anteriores, sendo que, 24 horas mais tarde, ‘fechavam’ as portas ao sexto de sete livros que uma autora e um marketing competentes transformaram num sucesso de vendas sem precedentes.

J. K.Rowling, cuja fortuna conseguida com a saga de Harry Potter a dá como a mulher mais rica do Reino Unido, há muito que anunciou o fim da colecção mas nem por isso deixa de sofrer por antecipação a despedida.

No sábado, em entrevista a uma estação de televisão britânica, Rowling confessou a ambiguidade de sentimentos: “Vai ser um choque. Adorei escrever e o fim é inevitável mas, sei, vai ser um choque. O futuro passará, obrigatoriamente, pelo pseudónimo”, disse."
Correio da Manhã, 19 de Julho de 2005, Jonalista Dina Gusmão

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